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O Acervo Numismático do Museu da Cidade, criado a partir de doações de diversos colecionadores particulares, conta um pouco da história do dinheiro no Brasil ao longo dos séculos 19 e 20. Mais do que instrumento que possibilita as trocas comerciais, o dinheiro é uma importante fonte para compreendermos a política e a economia de uma sociedade. Possuindo imagens dos seus heróis nacionais, da sua indústria, natureza ou emblemas religiosos, o dinheiro cristaliza momentos de construção da identidade nacional, como a troca do Brasão do Império pelo slogan Ordem e Progresso nas moedas de 200 Réis, em 1889, ou na colocação da efígie de Getúlio Vargas nas moedas de 400 Réis em 1940, durante o Estado Novo.

As trocas de padrões monetários, infelizmente comuns ao longo da segunda metade do século 20, mostram como a chamada hiperinflação diminuía drasticamente o valor do dinheiro brasileiro, promovendo cortes de zeros, trocas de preços ao longo do dia, as frequentes compras de dólares e as carimbações, que mantinham a cédula em circulação, mas trocava seu valor por meio de um carimbo estampado.

Essas trocas de padrão monetário, hoje parte do nosso passado, nos permitem esquecer que nos últimos 25 anos, ou seja, da redemocratização do país até hoje, nós tivemos seis padrões diferentes de dinheiro e acabamos de eleger o quinto presidente diferente, eleito pelo voto. Essa comparação dimensiona o período de consolidação monetária e política pelas quais o país passou nas três últimas décadas, que pode ser percebida no país e refletida por meio da nossa exposição dessas moedas.   

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